Museu etnográfico

Recomendo..

Muito espaço

O Museu Etnográfico de Alvito S. Pedro, surgiu em 1990 com o objetivo de preservar o património cultural do meio. O espólio antigo da freguesia foi passando para o exterior desta, ao longo dos anos nomeadamente através de antiquários e surgiu a necessidade de alertar a população para o facto de que os bens antigos que possuíam faziam parte do antepassado dos seus familiares e em tudo se relacionam com este meio. Com a vontade de agir e procurar armazenar este espólio travando a descaracterização do património local, a junta de freguesia em colaboração com o instituto português da juventude, jovens da localidade e apoio técnico da dra. Cláudia Milhazes, iniciou a sensibilização e recolha destas peças antigas. Depois de recolhidas foram limpas tratadas catalogadas e inventariadas previamente a serem expostas. Por vontade da junta de freguesia as peças permanecem propriedade dos doadores de modo a melhor salvaguardar o seu futuro. O museu etnográfico está aberto à doação de bens que digam respeito ao meio, sejam domésticos de trabalho, vestuário, calçado, documentos, etc. Pois todos eles enriquecem o património. Atualmente já conta com mais de um milhar de peças algumas das quais podem ser vistas em exposição no Museu, no edifício sede da união de freguesias

Visita altamente recomendável! Museu etnográfico que conta a história da aldeia comunitária de Vilarinho da Furna (das Furnas), das suas gentes e costumes e do desaparecimento desta, ao ver-se submersa em 1971, aquando da construção da barragem hoje aí existente. O museu tem vários objectos e cenários montados, que permitem ao visitante um contacto mais próximo com esta comunidade, agora desaparecida. Os textos de Jorge Dias aí expostos, fazem um relato exaustivo e preciso do dia a dia e costumes desta povoação. O museu conta ainda com um espaço dedicado à civilização romana (Geira Romana) e aos vestígios da presença desta na região. Para ajudar o visitante no seu entendimento e visita, estão expostas maquetes 3D excelentemente executadas, com reproduções do que por ali se passava naquele tempo. Existem também algumas salas que explicam a geologia, fauna e flora do Gerês. Único senão: os textos de Jorge Dias mereciam um suporte em papel de melhor qualidade e de apresentação mais estética / cuidada e mais duradoura.

Interessante. Dá para ficar com uma ideia de como funciona a produção da lã.